Um Mundo de Novas Descobertas

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A Verdade sobre Hiram Bingham e Machu-Picchu



Olá meus leitores! Espero que estejam gostando de meus posts, pois estou muito contente por estar passando a vocês algumas de minhas descobertas e escritos.
Em busca de notícias recentes e pouco conhecidas, me deparei com os seguintes achados:
O desbravador americano e acadêmico de Yale, Hiram Bingham, é considerado o descobridor de Machu-Picchu no Peru. Tal conquista no entanto, caiu por terra há pouco tempo.
Pesquisadores e historiadores descobriram que 40 anos antes de Bingham, Machu-Picchu já havia sido descoberta por Augusto Berns, um alemão comerciante de madeira e ouro. Ele saqueou os túmulos e os tesouros de Machu-Picchu, contrabandeando suas descobertas para galerias e museus da Europa, “aparentemente” com a permissão do governo peruano. Na época, até uma serraria foi construída ao pé da montanha de Machu-Picchu para extração de madeira de contrabando e para a fabricação de caixas para transportar as preciosidades encontradas.
A descoberta foi feita depois que historiadores encontraram um mapa no Museu Nacional do Peru, que permitiu investigar as atividades de Berns no Peru.
Os pesquisadores agora estão tentando descobrir quantos artefatos ele enviou para fora do país.
Mesmo com tal desfalque, sabe-se hoje, que mesmo Bingham, 40 anos depois de Berns, ainda descobriu muitos outros tesouros lá, no caso, mais de 40 mil peças e artefatos, que ele levou para os Estados Unidos em 1912, onde permaneceram até hoje! Tais preciosidades, entre elas objetos de ouro, prata, madeira, cerâmica e outros, estão no Centro de Estudos da Universidade de Yale.

O governo peruano está empenhado num esforço internacional para reaver todo este legado ancestral em posse do governo americano. O Peru afirmou que os objetos arqueológicos em questão, foram levados temporariamente em 1912 ao centro de estudos de Yale, por Hiram Bingham, mas nunca foram devolvidos.
Tal esforço internacional já deu efeito: em Setembro de 2007, a Universidade de Yale e o Governo do Peru anunciaram a devolução de parte da coleção (384 peças, em um prazo de dois anos).
Yale exige que os objetos que voltarem ao Peru sejam os mais adequados para serem exibidos em um museu, e este deverá ser construído em Cuzco, sob especificações ditadas pela Instituição Educativa. As peças restantes permanecerão em Yale para futuras pesquisas, e poderão retornar ao Peru em um futuro ainda não determinado.
Quem pensava que a cidade real de Machu-Picchu não possuía tesouros com muito ouro e raridades, se enganou. O império Inca vivia na abundância do ouro, o metal precioso. 
Parte da arte inca do Peru, que escapou das mãos de aventureiros, pode ser vista em Lima, no “Museo del Oro”, e apreciada pelos visitantes.
Machu-Picchu é o principal sítio arqueológico do Peru, e atrai diariamente milhares de turistas de todo o mundo.
Ao mesmo tempo que tais eventos acontecem, outros tesouros arqueológicos atuais do Peru continuam sendo roubados na origem, por ladrões, e vendidos no mercado negro internacional. Uma pena… 
Como seria bom se tudo o que é relacionado às antigas civilizações (e a nós mesmos) fosse melhor fiscalizado e respeitado, e deixado em paz, para ser utilizado somente à serviço da cultura e dos estudos científicos da Humanidade, ao invés de ser para o uso da ambição humana ou servir como troféu, não é mesmo?


Vito Marino



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