Um Mundo de Novas Descobertas

segunda-feira, 28 de maio de 2012

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Layard e a cultura Suméria, Acádia, Assíria e Babilônica


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A região que fica entre os rios Tigre e Eufrates na Ásia, conhecida como Mesopotâmia, viu surgir em seu seio diversas civilizações grandiosas. Primeiro a Suméria (Sinar, 4000 a.E.C. à 2000 a.E.C.), depois a Acádia (Ágade, 2550 a.E.C. à 1950 a.E.C.), e ainda a Assíria (Assur, 1950 a.E.C. á 612 a.E.C.; capital Nínive) e a Babilônica (Babel, 1894 a.E.C. à 539 a.E.C.). Por último foi a vez dos persas dominarem a região através de Ciro II, o Grande.
Três importantes criações atribuídas aos sumérios, que é a mais antiga das civilizações mesopotâmicas, são a escrita cuneiforme, as cidades-estado e a cerveja. 
As grandes civilizações que surgiram na Mesopotâmia depois, herdaram muito da cultura suméria mais antiga e desenvolveram-na.
Austen Henry Layard (1817-1894), um famoso arqueólogo e diplomata britânico nascido em Paris, foi um dos pioneiros no estudo das civilizações assíria e babilônica.
Layard fez descobertas importantes na Assíria em 1849 (Nínive, palácio de Senaqueribe), que datam de cerca de 1000 a.E.C., e que fizeram dele um homem de destaque na sua época. Fazem parte destas, esculturas de animais alados, como leões e touros (que também existem na cultura babilônica e persa).
Os assírios foram um império que se desenvolveu graças a uma cultura visivelmente voltada para a guerra.
No sul do Iraque, em 1853, Layard também pesquisou as ruínas da Babilônia e de outras cidades. Suas escavações trouxeram à tona baixos-relevos, esculturas e outros objetos, além de muitas tábuas cuneiformes com informações sobre a história e a cultura da Assíria e da Babilônia.
Anos depois, Layard tornou-se membro do Parlamento inglês com o posto de sub-secretário das Relações Exteriores (1861-1866) e foi embaixador em Madri e Constantinopla.
Suas descobertas arqueológicas se encontram espalhadas pelos museus do mundo, como o Museu de História Natural de Nova Iorque (E.U.A.), o Louvre em Paris e o Museu Arqueológico de Ankara (Turquia).
Os animais alados da cultura dos assírios, babilônios e persas, também são conhecidos como “gênios”. Era costume esculpir nos rostos dos animais alados, os rostos dos reis do povo em questão.
Com tais descobertas, descobrimos mais de nosso próprio passado.
Podemos apreciar abaixo algumas imagens originais das descobertas de Layard e outras, como a capa de um de seus livros.

Vito Marino



























segunda-feira, 21 de maio de 2012

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Ditos Populares (nº 51)

postagem semanal


“Alegria dividida é alegria em dobro, pesar dividido é meio pesar.”


segunda-feira, 7 de maio de 2012

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Grandes Sabedorias do Universo


 postagem mensal - nº13


“Somos totalmente responsáveis pela qualidade da nossa vida e pelo efeito exercido sobre os outros, construtivo ou destrutivo, quer pelo exemplo quer pela influência direta.”

Alfred Armand Montapert





Revelando Machu Picchu


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CONSTRUÇÕES INCAS E SUAS TÉCNICAS EM PEDRA

Hoje, como nunca, os indícios estão surgindo. Indícios que revelam o passado e destroem mitos e fantasias.
A técnica usada pelos incas para cortar e trabalhar a pedra (blocos duros) era o martelamento direto utilizando outras pedras. Eles quebravam assim, blocos maiores ou bem grandes, e depois usavam ferramentas de pedra menores e mais rígidas (duras) que as pedras que queriam talhar, para obter uma superfície forte e lisa. Eles batiam na superfície de granito com pedras menores mais duras e martelos (também de pedra mais dura), até que a pedra escolhida ficasse lisa e coberta de pó na superfície, que servia então para fazer marcas na poeira quando os pedreiros apoiassem a pedra seguinte em cima desta, como orientação para saber quais partes da pedra precisavam ser mais trabalhadas com suas marteladas. Isso seguia assim até que as superfícies de ambas as pedras envolvidas combinassem perfeitamente. As pedras também eram trabalhadas para possuírem lados internos côncavos e convexos, responsáveis por um encaixe perfeito. As pedras de construção dos incas, não eram portanto, cortadas "retas" como se corta um bolo.
Mas esse trabalho começava na pedreira. Depois que os talhadores extraíam da pedreira a pedra que ia ser trabalhada, eles colocavam a pedra sobre rolos de madeira ou lama e a levavam ao local da construção. O último passo era colocar a pedra em seu local definitivo e encaixá-la à outra pedra adjacente, apoiando-se em cunhas e apoios esculpidos nas próprias pedras até moldarem ambas as superfícies com suas ferramentas de pedras mais duras e martelos (como descrito acima). Depois a cunha era removida e as duas pedras se encaixavam com perfeição. Quando a rocha estava no lugar, os pontos de apoio eram destruídos, finalizando-se o trabalho de acabamento e polimento no próprio local.




Portanto, os blocos e pedras incas, não foram cortados com precisão, mas sim, moldados com precisão.
As pedras se encaixavam umas nas outras sem argamassa, e de um modo que protegia as construções contra terremotos.
Machu Picchu é um tributo à engenharia e à arte inca. Oito caminhos incas levam até ela. Suas centenas de terraços a fortalecem a partir da base.





TEORIA DA PAISAGEM SAGRADA 

Em toda a Machu Picchu há pistas que mostram que os incas construíram este lugar para veneram os seus Deuses, que figuravam o sol, a água e as montanhas.
O ponto culminante do lugar situa-se no centro de todo o complexo de Machu Picchu, e que também está situado no lugar mais alto: o Intihuatana (o lugar onde se amarra o Sol), um pilar de pedra sagrado para os incas, construído por eles, e que está alinhado com os quatro Deuses da montanha, considerados de suprema importância para os incas: os quatro picos nevados mais altos da região e que também correspondem aos quatro pontos cardeais.  



Sua visão dos picos sagrados, a proximidade com o rio sagrado abaixo (Urubamba) e o alinhamento com os quatro Deuses da montanha, fez desse lugar, um lugar irresistível e místico para os incas.
Machu Picchu era uma mensagem de poder e posse.
Foi o imperador Pachacuti (1400-1471), o Filho do Sol, que ordenou a construção de Machu Picchu, como símbolo de força e de poder. Ele foi o maior rei inca que já existiu, e o primeiro imperador do reino. Machu Picchu deveria se tornar um retiro espiritual aos imperadores incas. Seria a cidade sagrada do imperador, onde ele viria descansar, adorar e divertir-se com a sua corte. Foi construída para impressionar os Deuses e intimidar os mortais. Pachacuti provava assim, o seu lugar entre os Deuses.




Pachacuti (em espanhol “Pachacútec” e em quéchua “Pacha Kutiq”) foi o personagem mais notável do novo mundo pré-colombiano: arquiteto, visionário, grande político, administrador e guerreiro. Ele soube habilmente organizar o reino inca em favor de um Estado produtivo e expansionista como nunca houve na América do Sul. Iniciou logo uma política de invasão e ocupação de territórios muito mais amplos do que seus antecessores haviam podido algum dia imaginar. Submeteu os reinos Chanca e Ayarmaca, ocupou a região dos Tambos (hoje Ollantaytambo), outrora fundada por um dos dois grupos emigrantes de Taipicala, anexou as etnias cuyo, cugma e huata e fez incorporar os senhorios de Vilcabamba, Vitcus, Amaybamba, Pampa, Cotapampa, Cotanera, Omasayo e Aymarae. E ainda anexou as etnias da costa andina, com a nazca e a ishmay (hoje Pachacámac-Rimac), além de Pultamarca (hoje Cajamarca).
Pachacuti significa “Reformador da Terra”. Anteriormente, no entanto, seu nome era “Cusi Yupanqui”, que significa “príncipe alegre”.
Quando os espanhóis chegaram no Peru, Machu Picchu já estava abandonada devido às disputas hierárquicas por sucessão, ocorridas décadas após o falecimento de Pachacuti.


Vito Marino







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