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No século
XIV, o império inca dominava cerca de 20 milhões de pessoas na América do Sul,
espalhadas por um território tão vasto, que englobava terras desde o sul da
Colômbia e o extremo norte do Equador, todo o Peru e a Bolívia, o noroeste da
Argentina e o norte do Chile.
A capital
do império era a atual cidade de Cuzco ("o umbigo do mundo", em quéchua, a língua
nativa), que vista de cima, tinha o formato de um “puma”, herança da cultura
nazca.
Um membro
das tropas do colonizador Francisco Pizarro, chamado Mancio Serra de Leguisamo,
durante a invasão e conquista espanhola do território do Peru, em 1589, escreveu
sobre o povo inca inesquecíveis palavras reveladoras:
“[...] não
havia um viciado, não havia tampouco pessoas imorais. Os homens tinham
ocupações honestas e úteis. As terras, florestas, minas, pastos, casas e todos
os tipos de produtos eram controlados e distribuídos de tal forma que cada um
sabia o que lhe pertencia, sem que outro tomasse ou ocupasse algo alheio, ou
fizesse queixas a respeito...
O motivo que me obriga a fazer essas declarações é a libertação da minha consciência, visto que me considero culpado. Pois destruímos, com nosso mau exemplo, as pessoas que tinham tal governo e também o que era desfrutado por esses nativos.”
O motivo que me obriga a fazer essas declarações é a libertação da minha consciência, visto que me considero culpado. Pois destruímos, com nosso mau exemplo, as pessoas que tinham tal governo e também o que era desfrutado por esses nativos.”
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