Os antropomorfismos e apropriações de antigos cultos foram aos poucos sendo apropriados pela nova religião da Igreja Católica Romana em ascensão. A data escolhida para o nascimento do novo Filho divino, Jesus Cristo, 25 de dezembro, tem à ver com as celebrações do solstício* de inverno (mais precisamente entre 23 e 24 de dezembro no hemisfério norte, e que possuía como característica a noite mais longa do ano), e que os antigos romanos e outros povos conheciam e celebravam através de numerosas festas populares de nascimento e renovação. É o mesmo que ocorria com os mitos da virgem Ísis e seu filho Hórus, que nasceu em 25 de dezembro, e do Deus Mitra (persa) que nasceu de uma virgem em 25 de dezembro, e ainda o Deus Dionísio (grego), filho da virgem Persogonae, que nasceu em uma manjedoura também em 25 de dezembro. O dia eleito pela Igreja, como o dia em que Jesus nasceu, foi uma imposição da Igreja cinco séculos depois de Cristo, para coincidir o nascimento do seu messias com a celebração já existente do solstício, pois a data do nascimento do judeu Jesus não constava dos textos (evangelhos) que formaram a Bíblia primitiva. A famosa “troca de presentes”, também fazia parte da antiga celebração festiva do culto ao Deus Sol. Este foi o meio que a Igreja Católica encontrou para transformar uma festa pagã muito celebrada, numa festa cristã, absorvendo-a para si.
Jesus tendo tomado o lugar do Deus Sol romano, também passou a ser conhecido como "Luz do Mundo".
Ainda bem que inventaram o simpático Papai Noel em 1822 nos E.U.A. (N.Y.)...
ABAIXO TEMOS A EVOLUÇÃO
DO NATAL EM IMAGENS: