Um Mundo de Novas Descobertas

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ditos Populares (10)

postagem semanal





"Mais vale um paõzinho na mão do que cinco no Mercado."


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ditos Populares (9)


(postagem semanal)




“A corda sempre arrebenta do lado mais fraco.” 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ditos Populares (8)

(postagem semanal)



“A colher é quem sabe a quentura da panela.” (MG)



quarta-feira, 6 de julho de 2011

O Deus do Mal


O Deus do Mal

Olá Leitor. Vamos abrir a mente e o coração e dar atenção a um tema muito assustador para as pessoas crentes da religião: o Deus do Mal”.
Quem é o Deus do Mal? Muitas pessoas acreditam que já possuem a resposta para essa pergunta na “ponta da língua”. No entanto, levantemos uma questão: será que as pessoas não estão enganadas? Vamos expor a seguir diversos trechos da Bíblia, onde meu Leitor achará por si só a resposta assustadora para esta questão. Como eu disse em “Objetivos deste Blog”, tenho também a intenção de conscientizar e abrir os olhos para questões que muitas vezes passamos cegamente sem dar importância, mas que são questões de suma importância para o indivíduo. O óbvio muitas vezes está na nossa cara mas não percebemos, ou não damos a atenção devida.
Nós, desde pequenos, nascemos numa família e absorvemos aquilo que nossos pais acreditam e ensinam, sem questionamentos, pois somos pequenos, imaturos e confiantes. Somos educados naquela crença de nossos pais, ou seja, crescemos na “fôrma” que eles nos colocaram. Em outras palavras, “sofremos doutrinação infantil”. Seria melhor se fossemos educados com neutralidade em alguns assuntos e deixássemos para a criança fazer certas opções próprias quando fosse adulta. Infelizmente, não é assim que acontece na maioria dos casos.


Religião, na verdade, não devia ser assunto de criança. As crianças são novas demais para terem uma posição sobre religião, assim como sobre política.
Vejamos então a Bíblia, este livro que é guia de tantas pessoas, sob a luz da análise e da crítica, para assim acharmos a resposta certa à pergunta que propus: “Quem é o Deus do Mal?”:

“E orou Ezequias ao Senhor, dizendo: Ó Senhor dos exércitos, Deus de Israel, tu que estás sentado sobre os querubins; tu, só tu, és o Deus de todos os reinos da Terra; tu fizeste o céu e a terra.”
(Isaías 37:15,16)

“Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.”
(Isaías 44: 6)

[Quando os hebreus conquistaram Canaã:]
“Disse mais o Senhor a Moisés: Vinga os filhos de Israel dos midianitas; depois serás recolhido ao teu povo. Falou, pois, Moisés ao povo, dizendo: Armai homens dentre vós para a guerra, a fim de que saiam contra Midiã, para executarem a vingança do Senhor sobre Midiã. Enviareis à guerra mil de cada tribo entre todas as tribos de Israel. Assim foram entregues dos milhares de Israel, mil de cada tribo, doze mil armados para a peleja. E Moisés mandou à guerra esses mil de cada tribo, e com eles Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote, o qual levava na mão os vasos do santuário e as trombetas para tocarem o alarme. E pelejaram contra Midiã, como o Senhor ordenara a Moisés; e mataram a todos os homens […]. Também os filhos de Israel levaram presas as mulheres dos midianitas e os seus pequeninos; e despojaram-nos de todo o seu gado, e de todos os seus rebanhos, enfim, de todos os seus bens; queimaram a fogo todas as cidades em que eles habitavam e todos os seus acampamentos; tomaram todo o despojo e toda a presa, tanto de homens como de animais; e trouxeram os cativos e a presa e o despojo a Moisés, a Eleazar, o sacerdote, e à congregação dos filhos de Israel, ao arraial, nas planícies de Moabe, que estão junto do Jordão, na altura de Jericó […]. (E Moisés ordena:) Agora, pois, matai todos os meninos entre as crianças e todas as mulheres que conheceram homem, deitando-se com ele. Mas todas as meninas, que não conheceram homem, deitando-se com ele, deixai-as viver para vós […]. Disse mais o Senhor a Moisés: Faze a soma da presa que foi tomada, tanto de homens como de animais […] e divide-a em duas partes iguais, entre os que, hábeis na guerra, saíram à peleja, e toda a congregação […]. Ora, a presa, o restante do despojo que os homens de guerra tomaram, foi de seiscentas e setenta e cinco mil ovelhas, setenta e dois mil bois, e sessenta e um mil jumentos; e trinta e duas mil pessoas, ao todo, do sexo feminino, que ainda se conservavam virgens […]. […] Trouxemos a oferta do Senhor, cada um o que achou, artigos de ouro, cadeias, braceletes, anéis, arrecadas e colares, para fazer expiação pelas nossas almas perante o Senhor. Assim Moisés e Eleazar, o sacerdote, tomaram deles o ouro, todo feito em joias”
(Números 31)

“Por causa da ira do Senhor dos exércitos a terra se queima, e o povo é como pasto do fogo; ninguém poupa ao seu irmão.”
(Isaías 9:19)

“O Senhor dos exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá. Quebrantarei o assírio na minha terra e nas minhas montanhas o pisarei; então o seu jugo se apartará deles e a sua carga se desviará dos seus ombros. Este é o conselho que foi determinado sobre toda a terra; e esta é a mão que está estendida sobre todas as nações. Pois o Senhor dos exércitos o determinou, e quem o invalidará? A sua mão estendida está, e quem a fará voltar atrás?”
(Isaías 14:24-27)

“Assim diz o Senhor dos exércitos: Eis que o mal passa de nação para nação, e grande tempestade se levantará dos confins da terra. E os mortos do Senhor naquele dia se encontrarão desde uma extremidade da terra até a outra; não serão pranteados, nem recolhidos, nem sepultados; mas serão como esterco sobre a superfície da terra. Uivai, pastores, e clamai; e revolvei-vos na cinza, vós que sois os principais do rebanho; pois já se cumpriram os vossos dias para serdes mortos, e eu vos despedaçarei, e vós então caireis como carneiros escolhidos.”
(Jeremias 25:32-34)

“Pois assim diz o Senhor dos exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, e abalarei os céus e a terra, o mar e a terra seca.”
(Ageu 2:6)

“Naquele dia, diz o Senhor, ferirei de espanto a todos os cavalos, e de loucura os que montam neles. Mas sobre a casa de Judá abrirei os meus olhos, e ferirei de cegueira todos os cavalos dos povos. Então os chefes de Judá dirão no seu coração: Os habitantes de Jerusalém são a minha força no Senhor dos exércitos, seu Deus. Naquele dia porei os chefes de Judá como um braseiro ardente no meio de lenha, e como um facho entre gavelas; e eles devorarão à direita e à esquerda a todos os povos em redor; (…)”
(Zacarias 12:4,5,6) 

“Mas seja maldito o enganador que, tendo animal macho no seu rebanho, o vota, e sacrifica ao Senhor o que tem mácula*; porque eu sou grande Rei, diz o Senhor dos exércitos, e o meu nome é temível entre as nações.”
(Malaquias 1:14)

“Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus estatutos, e não os guardastes. Tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o Senhor dos exércitos. Mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?
Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.
Vós sois amaldiçoados com a maldição, porque a mim me roubais, sim, vós, esta nação toda.”
(Malaquias 3:7,8,9)

“O Senhor é a minha força, e o meu cântico; ele se tem tornado a minha salvação; é ele o meu Deus, portanto o louvarei; é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei. O Senhor é homem de guerra; Jeová é o seu nome.”
(Êxodo 15:2,3)

Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado do repouso ao Senhor; todo aquele que nele fizer qualquer trabalho morrerá.”
(Êxodo 35:2)



Depois, prezado Leitor, temos Jesus Cristo. E eu pergunto: como acreditar que o Messias Jesus é do Bem e Amor, com um Pai desses, que é mau e cheio de interesses gananciosos? Será que não é uma cilada? E ainda quando Jesus mesmo diz que acredita nestas Escrituras antigas e que cumprirá com o seu conteúdo? Vejamos o próprio Jesus confirmando isso:

“Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir.”
(Mateus 5:17)

“Para que se cumpram as escrituras.”
(Marcos 15:28)

“Para que se cumpram todas as coisas que estão escritas.”
(Lucas 21:22)

“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim.”
(João 5:39)

Ou seja, Jesus ainda é conivente com o Pai dele do Velho Testamento, que tantos malefícios soube realizar, como vimos nas linhas anteriores. Jesus ainda confirma isso com veemência ao afirmar:

 “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.”
(Mateus 10:34)

“Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; E assim os inimigos do homem serão os da sua própria casa.”
(Mateus 10:35,36)

“Mas agora, quem tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e quem não tiver espada, venda o seu manto e compre-a.”
(Lucas 22:36)

Como se tais afirmações de Jesus não bastassem, veio ainda a pior de todas, pois foi responsável pelos horrores da Inquisição na Idade Média! É isso mesmo, meus Leitores, a “Palavra” de Jesus nazareno foi responsável pela realização da “Santa Inquisição” (como foi chamada), através do Representante Máximo de Deus na Terra depois de Jesus: o Papa. Vejamos que afirmação de Jesus foi essa:

“Quem não permanece em mim é lançado fora, como a vara, e seca; tais varas são recolhidas, lançadas no fogo e queimadas.”
(João 15:6)

Na Inquisição, pesava sobre os ombros do inquisidor a responsabilidade da “pureza” da Igreja, por isso ele achava que lutava pessoalmente contra o “Demônio”, o inimigo da Igreja. A base teológica para a Inquisição ter esse poder, era essa passagem de Jesus em João 15:6. 
A Inquisição foi uma perseguição estimulada pela Igreja contra todos que ela considerava como infiéis, fossem culpados das acusações ou não. Com isso, milhões de pessoas foram torturadas e queimadas. A queimação na fogueira era no entanto, além de uma tragédia, um espetáculo circense que a Igreja oferecia…
Interessante que tais passagens bíblicas aqui mostradas não são divulgadas aos fiéis nas missas das Igrejas, não é mesmo? Por que será? Os próprios fiéis no entanto, quando leem a Bíblia, passam levianamente sobre essas passagens e nem se dão conta do conteúdo do que estão lendo. Triste isso…



Mas e a pergunta: Afinal, quem é o Deus do Mal?
A resposta o Leitor já deve ter concluído. A verdade se mostrou. Com tal reconhecimento podemos desconsiderar o restante da Bíblia, mesmo que haja um pouco de “entorpecente moral” em algumas partes que falam de um suposto “amor divino” ou “amor ao próximo”, não é mesmo? O ser humano sozinho sabe o que é bom e de direito dentro de sua comunidade e mundo, para que possa agir de acordo com o bem-estar mútuo. As religiões são filosofias arcaicas e ultrapassadas, e a hipocrisia está sempre presente.
E temos mais: o Deus judeu-cristão também não foi competente o bastante para, em milhares de anos que se passaram, “eleger” outros profetas, mensageiros, sacerdotes ou representantes, capazes de “sumir” com tais aberrações comprometedoras das Suas “Sagradas Escrituras inspiradas”. Ao invés disso, Deus dá um salvo-conduto para os sacerdotes ao afirmar (pela boca destes mesmos sacerdotes):

“Pois os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar a instrução, porque ele é o mensageiro do Senhor dos exércitos.”
(Malaquias 2:7)

Agora posso afirmar, citando um exemplo qualquer como… digamos… Gandhi, o líder indiano que todo mundo já ouviu falar, que com a aplicação de sua crença da “não violência” por toda a Índia, Gandhi fez e conseguiu muito mais do que o próprio Jesus Cristo. Gandhi derrubou o maior império do mundo, trouxe independência ao seu povo e tornou-se herói nacional. Jesus não chegou nem perto disso: não se viu livre do povo dominador de sua época (Roma) e ainda foi crucificado como um criminoso, por sua rebeldia e crença diferente. Portanto é fácil concluir que Jesus foi ineficiente assim como o seu Deus. A religião cristã só se tornou conhecida e forte, quando Roma, o maior império do mundo, decidiu fazer dela a sua religião a partir do quarto século da Era comum. Somente por isso! O cristianismo, na verdade, foi apenas uma história romana desenvolvida politicamente para beneficiar o império de Roma ameaçado de se decompor alguns séculos depois de Cristo.
Quando não se trata das crenças em “Deuses” sobrenaturais, mas sim de crenças em um “único Deus sobrenatural escolhido”, cada crença (religião) ou filosofia acredita que possui o Deus Único e verdadeiro. O Deus cristão, que é o Deus judeu Javé, é um antropomorfismo de forças da Natureza e que se tornou o “Senhor” dos seres humanos submissos, de uma época, e que nele acreditaram através dos sacerdotes. Javé também é a personificação de todas as atribuições mundanas dos seres humanos. Qualquer um que ler a Bíblia, principalmente o Velho Testamento, verá que toda a História hebraica é permeada, desde o início, por todo tipo de guerras, batalhas, conquistas, derrotas, escravidão, etc., portanto, nada mais coerente do que eles possuíssem um Deus militar, que é o próprio “Javé da Guerra”, brutal, cruel, tirano, racista, orgulhoso, ambicioso, genocida étnico, vingativo, sedento de sangue, pestilento, megalomaníaco, ciumento e mesquinho. “Se Deus não é um bom exemplo de moral, quem é?”, pergunta o cientista Richard Dawkins.
Quando se tratava de se cumprirem os Mandamentos como “Não Matarás”, “Não Roubarás” e “Não Cobiçarás a Mulher do teu Próximo”, divulgado por Moisés no monte Horebe, significava que tais Mandamentos só cabiam cumprir-se entre o seu próprio povo apenas… No mundo de Deus a hipocrisia anda à solta.
Assim como os outros Deuses de outras religiões mundiais, Javé é na verdade somente mais um Deus…



O escritor americano Gore Vidal também lembra: “O grande e indizível mal no cerne de nossa cultura é o monoteísmo. A partir de um texto bárbaro da Idade do Bronze, conhecido como Antigo Testamento, evoluíram três religiões anti-humanas ― o judaísmo, o cristianismo e o islã. São religiões do deus-no-céu. São, literalmente, patriarcais ― Deus é o Pai Onipotente ―, daí o desprezo às mulheres por 2 mil anos nos países afligidos pelo deus-do-céu e seus enviados masculinos terrestres.”

Há ainda a inteligente constatação de Sigmund Freud sobre o problema do Mal:
“Deus é tipicamente descrito como perfeitamente bom, onipresente e onisciente. Se isso for verdade, podemos supor que Deus não só quer eliminar o mal, como é capaz disso e sabe como fazê-lo. Mas isso suscita a pergunta: Então, por que o mal existe? Seria porque Deus não existe?”

Eu também não poderia deixar de citar os sábios reconhecimentos sobre religiões cristã e outras, do apresentador televisivo americano Bill Maher:

“Você vê tantas pessoas legais tentando fazer da religião algo bom e mesmo assim isso vira não apenas algo corrupto, mas uma corrupção que arruína** as criancinhas e que queima as pessoas vivas… Algo realmente diabólico.”

“E os que pregam a fé e a permitem, e a elevam, são nossos ‘intelectuais senhores de escravos’, que mantém a Humanidade num cativeiro de fantasias e tolices que têm gerado e justificado tanta insensatez e destruição. A religião é perigosa porque permite aos seres humanos que não têm todas as respostas, a acreditar que têm. A maioria acha maravilhoso quando dizem: ‘Sou tolerante, Senhor. Farei tudo o que Você mandar’. Exceto que, já que não há nenhum Deus realmente falando conosco, esse vácuo é preenchido por pessoas com suas próprias corrupções, limitações e pautas.”

“A fé significa fazer da ignorância uma virtude.”

“A única atitude apropriada a ser tomada pelo homem, sobre as grandes questões, não é a certeza arrogante que é a marca da religião, mas a dúvida. A dúvida é humilde, e é isso que o ser humano precisa ser, considerando que a História humana é só uma sucessão de tomar as decisões erradas.”

“…pessoas racionais, antireligiosos, devem perder a timidez e sair do armário e se expressar. E os que se consideram moderadamente religiosos, precisam olhar no espelho e reconhecer que o alívio e conforto que a religião lhes traz, na verdade vêm a um custo muito alto.”

“A religião deve morrer para a Humanidade sobreviver.”

Leitor, pense nisto:
Se você acredita, vai para o Paraíso.
Se você duvida, vai para o Inferno.
Que tipo de pai dá essas alternativas aos seus filhos?

Todas as religiões, crenças e filosofias que acreditam na Bíblia ou em parte dela, não escapam das críticas aqui expostas. São todas “farinha do mesmo saco”, adaptadas ao seu distinto “público-alvo”. A Humanidade não necessita mais disso. A Vida é um mistério e só podemos vivê-la e respeitá-la. A Ciência (e o seu desenvolvimento progressivo) é a única que descobre as verdades da Vida sem máscaras, e com isso devemos nos contentar alegremente e viver. Estamos aqui na Terra aqui e agora, vivos e conscientes, portanto é aqui que importa! Façamos o melhor de nós e cuidemos do planeta Terra, nosso lar! O restante é demagogia e especulação! 
       “Gotas de Verdades” constatadas aqui ou ali na Bíblia, no meio de um monte de absurdos e contradições palpáveis, não estabelecem uma religião ou crença como “Verdade verdadeira”, mas sim como “entorpecente espiritual” e fé cega.
A Bíblia é tão heterogenea, arcaica, irreal, preconceituosa e contraditória, que todo aquele que se serve dela, tira dela somente aquilo que lhe interessa, dando-lhe uma suposta “conotação moral bela”.


Depois de tudo isso que lemos nas linhas anteriores, é de chocar ouvir ainda do Espiritismo de Alan Kardec que “A moral ensinada por Moisés era apropriada ao estado de adiantamento em que se encontravam os povos que ela se propunha regenerar…”, e que “semelhantes aos profetas do Antigo Testamento, os Espíritos se puseram a falar e a nos advertir”. Pergunta-se: Como podemos dar atenção a estas palavras desvirtuadoras do Espiritismo, sobre tais profetas insanos que divulgaram as linhas que expus antes sobre suas próprias palavras? Como dar atenção a supostos espíritos atuais de médiuns que estariam “continuando” a obra dos profetas?
As poucas coisas boas que a Bíblia possui moralmente, as pessoas do mundo todo estão “carecas” de saber que são boas por si só, não necessitamos que um profeta ou um Deus, construído por homens, nos diga. Os humanos tem um senso moral inato. Nossa consciência moral está constantemente evoluindo e nunca irá parar de evoluir enquanto houverem humanos na Terra. Tais “poucas coisas boas” que a Bíblia possui, são como entorpecente espiritual como eu já disse, e servem para tapear que “tudo na Bíblia é bom”, mas que visam prender e escravizar as pessoas à Autoridade dos que a professam e a financiam.
Há certas coisas que são “dois lados de uma mesma moeda”. Não se deixe enganar mais.


A Humanidade vive sofrendo sob esse mal há milhares de anos! Felizmente, aos poucos, num ritmo diria… “lento demais”, isso está mudando e a Humanidade está progredindo e se libertando da fé cega.
Termino este post polêmico, mas lúcido, com as ideias de Richard Dawkins, que também são as minhas, onde:
“Uma compreensão adequada da magnificência do mundo real, mesmo sem jamais se transformar numa religião, é capaz de preencher o papel inspiracional historicamente ― e inadequadamente ― usurpado pela religião”.

E que:
“(…) Nosso verdadeiro senso do que é certo e errado não tem nada a ver com a religião. É a gentileza, a caridade e a generosidade na natureza humana. E há uma explicação Darwiniana para isso. Na maior parte da pré-história, os humanos viveram em condições que favoreceram os genes altruístas. A sobrevivência dos genes depende de cuidarmos de nossas famílias e fazer acordos com nossos semelhantes (…)”.

E:
“Uma das coisas que está errada na religião é que ela nos ensina a estar satisfeitos com respostas que não são respostas de verdade.”





Vito Marino









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* Era costume do povo hebreu o sacrifício de animais indefesos para o seu Deus Javé. O sangue dos animais era derramado para satisfazer os desejos de Javé, como pudemos ler. Por causa deste costume antigo, na época do primeiro e segundo Templos de Jerusalém, havia o altar de sacrifícios usado para isso, ao lado do Templo de Javé antes da entrada, do lado de fora. Por causa deste costume havia nas proximidades do Templo muitos vendedores de animais para tais sacrifícios.
** Pedofilia e outros.









Referências:
-Bíblia on line: 
http://www.bibliaonline.com.br/
-“A Bíblia Sagrada”, Imprensa Bíblica Brasileira, 2ª edição. Rio de Janeiro: Imprensa Bíblica Brasileira, 1974.
-“O Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Alan Kardec, 1ª edição. DF: Editora Federação Espírita Brasileira (Feb), 2008.
-“Deus, um delírio”, de Richard Dawkins, Ed. Schwarcz, S.P., 2006.
-"O Vírus da Fé", Richard Dawkins:
http://www.youtube.com/watch?v=LzXAaY9TWek&feature=related




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segunda-feira, 4 de julho de 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Grandes Sabedorias do Universo (3)

(postagem mensal)




“Não é o bastante ver que um jardim é bonito sem ter que acreditar também que há fadas escondidas nele?”

Douglas Adams
(1952-2001)




















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